Nos últimos anos a DC tem perdido a batalha contra a Marvel nos cinemas. Entretanto, o mesmo não pode ser dito quando a briga das editoras é transportada para os games: a DC tem criado obras-primas como a série Arkham e, mais recentemente, o Injustice.
O jogo já começa com uma premissa foda: em um universo paralelo, o Coringa engana o Superman e o faz matar sua mulher grávida e destruir Metrópolis. Depois disso, o kryptoniano resolve instaurar uma ditadura mundial. Tudo isso inserido em um jogo de luta, cujo estilo não é conhecido por desenvolver tanto suas histórias. Isso faz com que o balanço final de Injustice: Gods Among Us seja muito positivo.
A narrativa é com certeza o ponto mais forte do game. Ela está presente como muito mais que meras cenas chatas que atrasam a jogatina; aliás, eu me peguei preferindo assistir as cutscenes que jogando. Cheia de referências às HQs – como fã de Lanterna Verde eu abri um sorriso quando Sinestro diz que se aliou ao Superman porque o governo que ele estabeleceu na Terra é muito parecido com o de Korugar – a história é um prato cheio para os aficionados pelos quadrinhos da DC.
A jogabilidade se parece muito com a de Mortal Kombat, algo não muito surpreendente já que se trata de um jogo da NetherRealm. Porém, mesmo apresentando semelhanças, o jogo tem uma identidade própria. Além disso, os cenários são bem interativos e se transformam em uma arma divertida contra os oponentes.
O game tem vários modos: História, Batalhas, Laboratórios S.T.A.R. e, claro, Multiplayer. O modo campanha e o multiplayer são os mais casuais, enquanto os outros dois são para os jogadores que gostam de mais desafios. Ah, cabe um comentário aqui: no modo multiplayer, quando um jogador aperta a pausa pra ver os golpes especiais do seu personagem os golpes do outro aparecem ao lado. É algo que o Mortal Kombat não possui e isso sempre me irritou. É uma funcionalidade muito simples, mas que acabou contribuindo um pouco mais pra minha diversão.
Os gráficos não são espetaculares, mas são muito bonitos do ponto artístico. O design dos personagens e uniformes é muito bom e o modo como cada lutador tem seus próprios movimentos, golpes e poderes totalmente únicos é algo digno de se admirar.
E eu guardei o melhor pro final: o jogo é totalmente dublado em português! E não é qualquer dublagem, pois ela conta com nomes de peso que conseguem interpretar muito bem os personagens.
No final, Injustice é um jogo muito divertido que entrega o que promete. Agrada aos fãs de quadrinhos, jogares hardcore e até os gamers mais casuais.
Fred Bach
Gabriel
João Víctor Garrido
hugodsouza
Renan Seg.
D&D
Yudi
Nerdificador 
Curti bastante a dublagem do jogo! Peguei a versão inicial, por isso nem joguei com nenhum dos personagens do dlc (que saíram na versão final do game, lançada recentemente).